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“Como escalar montanhas de salto alto” foi tema de palestra promovida pela CDL São Miguel

18 março, 2019

Evento foi realizado nas dependências do Latitude Eventos para aproximadamente 200 mulheres  

Aproximadamente 200 mulheres tiveram sua autoestima, sensualidade e empoderamento resgatados no encontro exclusivo para mulheres promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de São Miguel do Oeste na noite dessa quinta-feira (14). O encontro foi conduzido pela palestrante Sibele Cristina Garcia que trabalhou o tema: “Como escalar montanhas de salto alto”, nas dependências do Latitude Eventos.

 

Sibele é apresentadora do programa de TV Mais Mulher, sexóloga e consultora de relacionamentos. Em sua abordagem ela relacionou a montanha como sendo as intempéries, os obstáculos que as mulheres enfrentam em seu dia a dia, “mas ao mesmo tempo a delicadeza de escalar essas montanhas, de superar esses obstáculos, sobre o salto alto exercendo o poder feminino”, destaca.

 

A palestrante afirma que o salto alto é indispensável na arte da sedução e argumentou que, quanto mais difícil a escalada, quanto maior for a dificuldade em se chegar ao topo, melhor será a vista.

 

Sobre a posição conquistada na sociedade, Sibele lembra que a mulher ainda caminha a passos curtos e lentos, e que há um longo caminho a ser percorrido, embora já se tenha muitas conquistas. “Nós falamos em empoderamento e muitos homens dizem: ‘Vocês são feministas!’ Se ser feminista é querer direitos iguais, então eu sou feminista”, expõe.

 

A palestrante deixa bem claro que a questão não é ser melhor ou pior do que os homens, mas sim haver igualdade de direitos. “A gente se depara hoje com uma quantidade absurda de feminicídio. E, na minha palestra eu abordei a valorização feminina. A questão da autoestima, o resgate da sensualidade, como lidar com as dificuldades no ambiente de trabalho, em casa, no dia a dia, mas principalmente sem descer do salto em nenhum momento”, reforça.

 

E finaliza contando sobre a parte mais emocionante do encontro que foi o “apitaço”. “O apito virou objeto de defesa da mulher. Eu utilizo o apitaço em todas as minhas palestras femininas desde 2007, quando eu conheci a história do apitaço. Essa história teve origem lá na periferia de Recife, em Pernambuco, com uma mulher que era vítima de violência doméstica. Então, eu percebi que a cada dia eu estava no caminho certo e hoje, eu tenho certeza, porque em 2016 a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o apito como objeto de defesa da mulher”, finaliza.

 

No evento foi servido um delicioso coquetel para as convidadas e houve sorteio de brindes doados pelas empresas associadas: Doce Trato, Magrass, Toque Final, Decandido Sonorizações e Latitude Eventos. Ao final, as mulheres aproveitaram para descontrair com som ao vivo de Eduardo Gustavo.

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