Com a chegada do verão, que começa no dia 21 de dezembro e se estende até 20 de março, alguns produtos ganham destaque nas prateleiras e gôndolas das lojas e ampliam o faturamento do varejo. A procura por protetor solar e bronzeador nas drogarias, farmácias e supermercados em todo o país cresce no período. Outros itens, como roupas de praia, máquinas fotográficas, tênis e bijuterias, também têm boa procura no período mais quente do ano, que coincide ainda com as férias escolares.
O verão pode representar uma excelente oportunidade para os varejistas, mas também significa um momento de riscos, pois os produtos mais procurados são, também, os mais furtados. “Os índices de furto crescem significativamente nesta época, principalmente pelo aumento de fluxo de clientes na loja, pelas campanhas promocionais estimulantes e pelo descuido gerado pelo movimento”, afirma Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo (www.gunnebo.com.br), empresa especializada em soluções para proteção eletrônica de mercadorias no varejo.
A Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo 2018, elaborada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas, apontou que o índice de perdas no varejo em 2017 foi de 1,29% do faturamento, ou R$ 19,5 bilhões. Um total de 39% é oriunda de furtos (24% de furtos externos e 15%, internos).
Os produtos de alto risco (PAR) merecem atenção especial, pois são caros, fáceis de roubar e mais fáceis ainda de revender. Os protetores solares e os bronzeadores nas farmácias e drogarias estão entre os produtos mais visados e integram a categoria de proteção solar, que tem suas vendas concentradas entre os meses de novembro e fevereiro. Nos supermercados, que já sofrem com o problema das perdas com os produtos perecíveis, como frutas, verduras, legumes e carnes, os alvos são as bebidas, como a cerveja. “Esses itens são, normalmente.
Em períodos de maior circulação na loja, as soluções eletrônicas de segurança permitem que a atenção do vendedor esteja totalmente voltada para o consumidor e os produtos possam ficar expostos no autosserviço. “As recomendações para evitar o confinamento de itens de alto risco são, por exemplo, etiquetas adesivas, cadeados eletrônicos e protetores acrílicos, além de soluções desenvolvidas sob medida. Produtos expostos, com possibilidade para que o cliente possa tocar e conhecer, têm 30% mais de chances de serem vendidos”, diz Sambugaro.
De acordo com o diretor da Gunnebo, de A a Z, todos produtos podem ser protegidos ou vigiados e não apenas aqueles que se encontram no chão das lojas. “Somos partidários da provisão de soluções, cuja avaliação mais perfeita é aquela discutida entre o usuário e o provedor selecionado para atendê-lo. As soluções são e serão sempre de caráter preventivo e vão da entrada da loja, passando pelos produtos expostos, caixa, tesouraria, armazéns locais, centros de distribuição e pela área de recebimento”, afirma.
Fonte: Portal Newtrade